08/10/2021

Você faz Manutenção Preventiva na sua Equipe?

Por João Camilo G. Sardinha (*)

Sua empresa adquiriu recentemente novos equipamentos, de última geração, alta tecnologia e altíssimo desempenho. Isso significa que agora você não vai mais precisar se preocupar com manutenções preventivas.

— Claro que não! Equipamentos de alto desempenho precisam de manutenções frequentes para que não percam o desempenho. Além disso, sem uma manutenção preventiva corro o risco de começar a ter problemas e quebras, que vão impactar na minha produtividade.

Você está correto. Todo mundo sabe que a produtividade e o desempenho de um equipamento dependem de uma boa manutenção preventiva para que se mantenham nos níveis alcançados com o equipamento ainda novo.

Então agora eu te pergunto: você está fazendo manutenção preventiva na sua equipe?

Quando um funcionário é contratado, buscamos o candidato com a maior qualificação, com a formação necessária para a função e com experiência no tipo de atividade a ser realizado. Após contratado, ele passa por uma integração, é treinado nas suas novas atividades e recebe diversas orientações sobre o desempenho esperado para o seu trabalho. E depois, com que frequência damos manutenção em sua competência? Você recicla frequentemente os seus conhecimentos?

— Não precisa. Ele já aprendeu isso na faculdade ou no seu curso técnico. Ele passou um dia inteiro em integração e, se tiver alguma dúvida, deve perguntar ao seu superior.

Por que é fácil para qualquer pessoa entender que uma manutenção preventiva é importante para um equipamento manter seu desempenho e ao mesmo tempo por que muitas vezes é difícil entender que a produtividade e o desempenho das pessoas requerem também uma “manutenção” para que se mantenham em altos níveis? Pior ainda, sem essa manutenção corre-se maior risco de erros e não conformidades, assim como as quebras e problemas de operação em um equipamento.

As normas ISO de sistemas de gestão, em sua Cláusula 7.2 - Competência, requerem que sejam providos treinamentos para alcançar a competência, mas não são específicas em requerer reciclagens destes. Mas se você quer ter uma equipe de alto desempenho ao longo do tempo, deveria considerar mais a realização de reciclagens dos conhecimentos necessários a cada função. Não é porque a pessoa já recebeu uma informação, talvez há vários anos, que este conhecimento não precise de uma manutenção periódica.

Empresas do segmento alimentício precisam realizar reciclagem dos conceitos de Boas Práticas de Fabricação anualmente por exigência da legislação. Apesar de ser um requisito legal, quando realizada corretamente, são estas reciclagens que garantem a manutenção das práticas e fortalecimento de uma cultura de segurança de alimentos nas empresas.

Em meu livro “Faça Seu Sistema de Gestão Dar Re$ultados”, fiz a seguinte consideração: “Existem empresas que investem grandes quantias na compra de equipamentos de alta tecnologia para melhorar os seus processos, mas que querem investir o mínimo para desenvolver a capacitação das pessoas que atuam nestes processos para atenderem às demandas da nova tecnologia. A consequência é que o desempenho do processo não alcança os níveis que foram projetados, ou estes níveis não se sustentam com o tempo. Se a empresa almeja um desempenho superior no futuro, precisa desenvolver a sua capacitação para operar neste novo nível e isso inclui desenvolver o seu pessoal”.

Em outro ponto concluí: “Se são as pessoas que movem os processos e fazem os seus resultados, precisamos de pessoas capazes de criar, operar, gerir e manter estes processos com os níveis de desempenho desejados”.

A memória das pessoas não é tão segura quanto um programa salvo em um computador e com o tempo vai se perdendo informações, adquirindo hábitos e deixando de dar atenção a questões importantes para o desempenho das atividades.

Portanto, inclua na sua gestão de competências a reciclagem periódica dos funcionários, mesmo de procedimentos aparentemente mais simples. Não espere a ocorrência de problemas para reforçar conhecimentos. Faça a manutenção preventiva da sua equipe e garanta os maiores níveis de desempenho em seus processos.

 

* João Camilo G. Sardinha é diretor da APS Qualidade (apsqualidade.com.br), atuando há mais de 20 anos como consultor, instrutor e auditor de sistemas de gestão (ISO-9001, ISO-14001, ISO-45001, ISO-50001 e outras). Autor dos livros “Descomplicando a ISO-9001” e “Faça Seu Sistema de Gestão Dar Re$ultados” (disponíveis em amazon.com.br, nas versões impressa ou e-book).

15/05/2020

01/09/2019

28/08/2019

03/08/2019

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3. Estrutura
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03/03/2018

Parece Pouco?



Por: J. Camilo G. Sardinha (*)
Imagine um dia comum na sua rotina. Você chega de manhã no trabalho, toma um cafezinho para dar ânimo e começa a sua jornada. Estamos no verão e a nossa hidratação é muito importante, então você bebe dois ou três copos de água durante a manhã.
Chega o almoço e um copo de suco geladinho acompanha a refeição, com mais um cafezinho ao final, como um bom brasileiro. Com as temperaturas na casa dos 30°C, lá vão mais dois ou três copos de água no período da tarde, além de mais um cafezinho com os amigos, porque ninguém é de ferro.
Se a cada vez que você ingeriu algum líquido usou um copo descartável, foram de oito a dez no dia.
Parece pouco? Então vamos fazer alguns cálculos.
Considerando o peso médio de um copo descartável, você consumiu cerca de 20 g. de plástico e gerou a mesma quantidade de resíduo. Isso corresponde a mais de 5 Kg por ano.
Ainda parece pouco? Se essa for a rotina de 1/3 da população na cidade de São Paulo, serão 20.000 toneladas, só em copinhos descartáveis. Imagine tudo isso sendo colocado no campo de futebol do estádio do seu time. Cobriria todo o campo em uma pilha de 3 metros de altura (isso se estivesse bem compactado). E se os copinhos não vão para o estádio, para onde vão? Cerca de 20% disso é encaminhado para reciclagem e o restante, na melhor das hipóteses, vai para aterros (quando não vão para rios, córregos, terrenos baldios, etc.).
Continua parecendo pouco? Pense que isso são apenas os copinhos descartáveis, que correspondem a uma pequena parcela do resíduo que nós geramos diariamente, necessitando de aterros para serem depositados para aguardar de 400 a 500 anos para se decomporem. Onde temos espaço para tantos aterros? Alguém aí quer ter um aterro sanitário ao lado de sua casa?
Imagine agora quanto daria essa conta para todo o país. É por isso que o nosso hábito de consumir coisas descartáveis, que usamos uma única vez e depois jogamos fora, não é um hábito sustentável.
Que tal mudarmos isso? Como? Reduza o seu consumo. Onde puder, adote copos, canecas, garrafas ou squeezes reutilizáveis. Onde não for possível, estabeleça uma meta individual de consumo, por exemplo um copo descartável por período.
Eu, por exemplo, tento não consumir mais que um copo descartável por dia em média na semana. Às vezes não tenho opções e consumo mais, então tento não consumir nos dias seguintes.
Parece pouco? Isso é consumir apenas 10% desse nosso exemplo. Se eu, você e mais outros fizermos assim, imagine o quanto estaremos contribuindo para reduzir este problema que é de todos nós.
Quando muitos fazem um pouco, o resultado é sempre grande.

(*) João Camilo G. Sardinha é Diretor da APS Qualidade, com mais de 30 anos de experiência profissional e há 17 anos atuando como Consultor, Instrutor e Auditor de sistemas de gestão. Auditor Líder ISO-9001, ISO-14001, OHSAS-18001 e ISO-50001 para a SGS e Instrutor de diversos temas para a SGS Academy, incluindo Tutor dos cursos de Auditor Líder. Autor do livro “Descomplicando a ISO-9001”.

18/02/2018

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